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domingo, 2 de março de 2014

RONDONIENSES E ACREANOS PAGAM CARO POR DESCUMPRIMENTO DAS NORMAS AMBIENTAIS PELAS HIDRELÉTRICAS

RONDONIENSES E ACREANOS PAGAM CARO POR DESCUMPRIMENTO DAS NORMAS AMBIENTAIS PELAS HIDRELÉTRICAS

Quem foi à rua logo cedo neste domingo (02), notou que em alguns postos de combustível o preço nas bombas subiu. Na semana passada era possível abastecer o veículo pagando a gasolina a R$3,06.

Foto: Josenir Melo/ Secom Acre
Quem foi à rua logo cedo neste domingo (02), notou que em alguns postos de combustível o preço nas bombas subiu. Na semana passada era possível abastecer o veículo pagando a gasolina a R$3,06, hoje em alguns postos vendem o produto a R$3,15, e vai até R$3,21, como em um posto da BR-364 na saída para Ariquemes.

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O etanol (álcool), está marcando nas bombas de R$2,32 o menor valor a R$2,50. O óleo diesel é comercializado aR$2,35 a R$2,69, o maior valor.

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Se os porto-velhenses estão desembolsado um valor a mais pelas consequências da cheia do Rio Madeira, aliada com o descumprimento das normas ambientais pelas hidrelétricas, o Estado do Acre que se encontra isolado com o fechamento da rodovia do resto do Brasil é quem ver a situação a cada dia piorar.

Foto: Josenir Melo/ Secom Acre
Em 23 postos destacados no site da Agencia Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustível (ANP), tem postos vendendo gasolina em Rio Branco a R$3,38. As consequências da cheia do Rio Madeira está levando o comércio a praticar preços de acordo como quer o comerciante, e não da forma que condiz as normas brasileiras de preços voltadas ao consumidor.
Percebe-se que os empresários estão aproveitando da catástrofe “homem-ambiental” para lucrar em cima da população dos Estados afetados pela cheia do Madeira, aliada a guerra entre as Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, como afirmado na reportagem do Jornal o Estadão de São Paulo: Usinas trocam acusações por cheia no Rio Madeira
Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio culpam uma à outra por parte dos estragos provocados pelas enchentes em Rondônia (Reene Pereira) publica no dia 28/02/2014.
A espera de um socorro o rondoniense deseja ver a ação do Ministério Público (MP), mas de antemão com o carnaval batendo a porta até a quara-feira (04), dificilmente esse alento por parte do poder deverá ocorrer, e se ocorrer, como reza a lenda.
Dos deputados, senadores, a classe política em geral de Rondônia pouco ou quase nada se pode esperar, pois estão sem credibilidade perante os rondonienses e até os usineiros que numa audiência ocorrida na Assembleia Legislativa (ALE), no dia 18/02, nenhum representante das hidrelétricas deu as caras para justificar a situação do alagamento que já começava a prejudicar Porto Velho, e demais municípios do Estado como Nova Mamoré e Guajará-Mirim.
É tanto que Viana  protocolou documento exigindo explicações do Ministério de Minas e Energia, além do Ministério dos Transportes para que se retratem mostrando provas que possam se assim for o caso evidenciar que realmente o alagamento da BR-364, principal entreposto do Estado do Acre com o restante do país, não tem nenhuma ligação com a cheia do Madeira. O que é pouco improvável se as coisas se confirmarem de acordo como citou a reportagem de o Estadão de São Paulo, que mostra que a Usina de Santo Antônio passou a perna até mesmo no Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis (IBAMA), o que também é difícil de acreditar. É esperar pra ver.
Medição do Madeira do dia .
Na manhã desse domingo (02) a medição feita no Rio Madeira apontou 18,67m. O rio se manteve estável em relação a ontem, oscilando muito pouco.

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Fonte: NewsRondônia

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